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Mais Médicos amplia consultas e reduz internações

Tratamento preventivo evita que pacientes precisem ir aos hospitais

Mais Médicos está conseguindo melhorar o acesso à Saúde nos municípios que aderiram ao programa. De acordo com dados da Rede Observatório do Programa Mais Médicos, o número de consultas aumentou 33% nos municípios onde os médicos da iniciativa atuam, enquanto nos demais municípios o crescimento foi de 15%.

Outro impacto foi a redução no número de internações, comprovando entendimento do Ministério da Saúde de que a Atenção Básica pode resolver 80% dos problemas de saúde da população sem necessidade de encaminhamento a hospitais.

 

A expectativa é que em 2015 mais de 91 mil brasileiros deixem de ser internados. Para o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Hêider Pinto, é uma surpresa ter resultados na Saúde com apenas dois anos do programa. Hêider lembra que, durante o levantamento, os pesquisadores encontraram situações em os médicos do programa faziam procedimentos antes incomuns em postos de saúde, como sutura e retirada de unha. “Em outros locais, foi verificada queda de internações porque a atenção básica conseguiu resolver o problema de saúde e casos em que os médicos conseguiram identificar problemas graves que precisam de tratamento hospitalar, mas não eram encaminhados por falta de profissional para diagnosticar o problema”, exemplifica.

 

Atenção básica
A pesquisa mostrou também que o Mais Médicos aumentou a cobertura da Atenção Básica. Atualmente, a estratégia Saúde da Família chega a 134 milhões de pessoas. A estratégia é formada por equipes multiprofissionais que atendem nos postos de saúde, mas também visitam as casas das famílias atendidas. “De fato a Atenção Básica e a estratégia Saúde da Família tinha parado de crescer, e com o Mais Médicos conseguiu voltar a se expandir. A cobertura da atenção básica no Brasil estava estável e não crescia justamente porque faltava médicos para compor as equipes”, lembra Hêider.

 

A Rede é formada por 14 instituições, incluindo 11 universidades federais, e fez a análise sobre os dados do período de janeiro de 2013 a janeiro de 2015 com pesquisadores observadores nas cinco regiões do País.

 

Aprovação
Estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), encomendado pelo Ministério da Saúde, aponta que a melhoria dos serviços também foi sentida pela população e pelos gestores locais. Entre 14 mil entrevistados em 2014, 55% deram nota 10 ao Mais Médicos, e a média geral foi 9. Além disso, 85% disseram que a qualidade do atendimento médico está melhor ou muito melhor.

 

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