Protocolo de notificação de quedas
Quedas são eventos sentinela e por isso apresentam grande importância no ambiente hospitalar, pois são evitáveis e refletem a qualidade do atendimento prestado ao paciente. Podem ser caracterizadas por uma série de fatores como presença de riscos ambientais (falta de grades nos leitos e barras de apoio nos banheiros), distribuição inadequada da assistência de enfermagem ou prescrição concomitante de medicamentos que afetam o equilíbrio.
Neste sentido, a queda de pacientes pode tanto refletir no aumento do tempo de internação, nos custos do tratamento e causar desconforto ao paciente, assim como acarretar um cepticismo em relação à qualidade do serviço prestado.
Considerando que há uma preocupação de todas as equipes em reduzir os indicadores de tempo de permanência e custos, acompanhar a ocorrência deste evento adverso tornou-se prioridade nas ações de gerenciamento de risco.
Atualmente os profissionais são estimulados a notificar as quedas ocorridas no HNSC através da notificação eletrônica ou do envio do instrumento de notificação de quedas, em papel. Esta rotina está estabelecida na instituição desde abril de 2010 e foi apresentada no relatório de atividades do projeto 2010.
A partir da dimensão do problema quedas na instituição foi possível estabelecer um plano que consistiu em:
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Revisão para publicação na Revista de Saúde Pública;
- Revisão da literatura sobre o tema com conseqüente submissão de artigo de instituição de medidas de prevenção Atualmente este protocolo está em fase de submissão e homologação pela diretoria técnica, para torná-lo institucional;
- Elaboração de um protocolo de avaliação para o risco de quedas e de Ética em Pesquisa do GHC para avaliação da efetividade do protocolo empregado no HNSC;
- Desenvolvimento e submissão de projeto de pesquisa institucional ao Comitê 2011.
Para o ano de 2012 está previsto a publicação de artigo com os dados pré-protocolo e implantação do protocolo informatizado de avaliação de risco e instituição de medidas preventivas.
Deste modo, pretende-se minimizar as possibilidades para ocorrência de quedas, uma vez que, ao cair, o paciente pode ter declínio da autonomia, prolongamento da hospitalização e aumento dos custos do tratamento.

