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Brasil inaugura fábrica de medicamentos de alta tecnologia

Além de inaugurar sua primeira planta para a produção de medicamentos biotecnológicos, o laboratório vai expandir a sua unidade farmoquímica (produção de insumos) e dar início à construção de uma fábrica de medicamentos oncológicos.

 

A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Saúde,Alexandre Padilha, participaram nesta terça-feira (13) da cerimônia de expansão do parque fabril do laboratório nacional Cristália em Itapira, São Paulo.  Com a ampliação da farmoquímica, a empresa pretende dobrar sua capacidade produtiva: atualmente, a fábrica produz 50% dos insumos que comercializa, e importa o restante. A perspectiva é produzir 100% dos insumos em território nacional. Foram investidos R$ 208 milhões no empreendimento, sendo R$ 58 milhões financiados pelo governo federal.

“A parceria com a Cristália é estratégica para o Brasil: reafirma o compromisso do governo com empresas que pesquisam, geram inovação e renda para o país. Estamos usando o poder de compra do estado brasileiro para estimular a indústria nacional. E o fortalecimento da política de atenção oncológica é um compromisso. Criamos programas para ampliar o atendimento ao câncer de mama e colo de útero. No ano que vem vamos vacinar as meninas contra o HPV, principal causador do câncer de colo de útero.”, afirmou a presidenta Dilma durante o evento.

O ministro Padilha ressaltou que a produção de medicamentos no Brasil garante segurança para os pacientes, além da geração de trabalho, renda, desenvolvimento e conhecimento no país. “Com a produção nacional de medicamentos estratégicos para o SUS, a Cristália beneficia a população brasileira, que terá acesso garantido aos medicamentos, uma vez que o país se torna independente da importação desses produtos, e menos suscetível à instabilidade do câmbio”, afirmou o ministro.

Parcerias para o desenvolvimento – O laboratório Cristália está envolvido em 31 parcerias com laboratórios públicos e privados desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para a produção nacional de medicamentos por meio de transferência de tecnologia, o que permite ao país a autonomia do processo de produção, desde o desenvolvimento até a disponibilização do medicamento no mercado. Como contrapartida, o Ministério da Saúde, por meio do produtor público, compra os medicamentos do laboratório privado por cinco anos para atender à demanda do SUS.

Por conta destas parcerias, o Cristália dobrou seu faturamento nos últimos quatro anos. Sete dos produtos em processo de transferência de tecnologia que envolvem a Cristália já possuem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e cinco deles já estão sendo distribuídos aos pacientes do SUS: o imatinibe para Leucemia, os antipsicóticos clozapina, Olanzapina e Quietipina, e o antirretroviral Tenofovir. Para a compra desses medicamentos, o Ministério da Saúde gasta cerca de R$ 400 milhões por ano.

No total, o Ministério da Saúde já assinou 88 PDPs – Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo. Essas parcerias compreendem 77 produtos, sendo 64 medicamentos, 7 vacinas, 4 produtos para saúde e 4 pesquisas em desenvolvimento (P&D).

Biológicos – A produção do medicamento biológico envolve a mais alta tecnologia. É feito a partir de material vivo e manufaturado a partir de processos que envolvem medicina personalizada e biologia molecular. O Brasil já conta com 24 PDPs para a produção de 14 medicamentos biológicos. Eles representam 5% do total da oferta pública de medicamentos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), mas consomem 43% dos gastos do governo federal com medicamentos (aproximadamente R$ 4 bilhões/ano). As PDPs permitem negociar reduções significativas e progressivas de preços. Na medida em que a tecnologia é transferida e desenvolvida, proporcionam uma economia de cerca de R$ 3 bilhões por ano aos cofres públicos.

Fonte: Rhaiana Rondon / Agência Saúde

Mostra premia experiências em Atenção Básica

Ministério da Saúde abre inscrições para concurso que valoriza iniciativas no SUS

 

Até o dia 15 de setembro, o Ministério da Saúde recebe as inscrições de relatos de experiência para a IV Mostra Nacional de Experiências em Atenção Básica / Saúde da Família. A coletânea tem o objetivo de promover um intercâmbio para estimular soluções criativas e adaptáveis aos desafios em relação ao acesso, com qualidade, aos serviços de saúde na atenção básica nas diferentes realidades do país.

Podem participar agentes comunitários de saúde, auxiliares e técnicos de enfermagem, auxiliares e técnicos de farmácia, dentre outros, na categoria para profissionais de nível médio. Para nível superior, podem se inscrever médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, educador físico, sanitaristas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, assistentes sociais, médicos veterinários, dentre outros, também.

A partir do dia 17 de agosto, os relatos terão o apoio da curadoria da IV Mostra para desenvolvimento. Esta etapa vai até dia 20 de outubro. A avaliação dos relatos acontecerá de 01 a 30 de novembro. O evento está previsto para ser realizado no mês de março do próximo ano.

O evento contará com diversos espaços simultâneos, sendo mais de 50 para apresentação dos relatos; dois auditórios com mesas redondas; oito salas de oficinas; três tendas, sendo duas para 200 pessoas e uma para 500. Na programação estão previstas rodas de conversa sobre relatos de experiências, exposições audiovisuais, tendas de diálogo, atividades culturais, dentre outras. O investimento do Ministério da Saúde para o evento é de aproximadamente R$ 10 milhões.

Ao final, serão premiados 100 dos relatos inscritos.  Os ganhadores serão premiados com a participação em um minidocumentário, visita a outras unidades, participação na WebTV da Comunidade de Práticas e publicação do relato na Revista Brasileira da Saúde da Família, conforme classificação na premiação. Mais informações no site da Mostra Saúde.

Fonte: Maressa Ribeiro / Agência Saúde

Mutirões de cirurgias de quadril pelo SUS

Mutirão do Into atenderá pessoas em duas cidades.

 

 

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) realiza, a partir de 05 de agosto, na Fundação Hospitalar Adriano Jorge, em Manaus (AM), um mutirão de cirurgias para atender 25 pacientes que necessitam de artroplastia primária de quadril. No procedimento, a articulação do quadril, desgastada por doenças, é substituída por uma prótese.

Paralelamente, o instituto também vai realizar, no Rio de Janeiro, o mutirão de cirurgia em pacientes que necessitam de procedimentos no pé e tornozelo. Esta ação beneficiará cerca de 40 pessoas.

Os dois mutirões serão encerrados no final desta semana e têm objetivo de agilizar o atendimento e reduzir o tempo de espera dos pacientes que necessitam dos procedimentos, além de levar profissionais especializados para promover cirurgias em locais com baixa oferta de serviços na área de traumatologia e ortopedia e reduzir a tempo de espera, em parceria com as secretarias de saúde dos estados e municípios.

Com relação ao mutirão de Manaus (AM), o trabalho será feito de acordo com a necessidade do estado e informada à Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade do Ministério da Saúde. Após a articulação com o estado solicitante, o coordenador médico do projeto segue até o local para a avaliação clínica prévia dos pacientes que serão operados. “Quando o paciente é operado perto da família, a recuperação é muito melhor. Em sua cidade de origem, ele terá oacompanhamento médico no ambulatório”, explica o coordenador José Luís Ramalho.

Ortopedia – O Into também realiza – até quinta-feira (8) – o mutirão de cirurgias de pacientes que necessitam de procedimentos no pé.  Esta ação vai beneficiar cerca de 40 pacientes. “A demanda atual é de 335 pacientes e o tempo de espera é de três a seis meses, por isso estamos desenvolvendo esses mutirões, assim atendemos mais e melhor quem necessita dessas cirurgias especializadas”, explica o ortopedista Isnar Moreira, chefe do Centro de Cirurgia do Pé e Tornozelo.

A ação será concentrada no tratamento das lesões que afetam a articulação do pé, além de deformidades ósseas, como o joanete. As principais causas desses problemas são sequelas de trauma, doenças reumatológicas e deformidades congênitas.  O Centro de Cirurgia do Pé e Tornozelo realiza, em média, 500 cirurgias por ano. No primeiro semestre deste ano já foram feitas 383 cirurgias no pé, a maioria de artrodese, procedimento utilizado para fixar a articulação.

Estratégia - A iniciativa em realizar os mutirões faz parte de um conjunto de medidas determinadas pelo Ministério da Saúde para ampliar a capacidade de atendimento do Into e reduzir o tempo de espera por cirurgias ortopédicas no Rio de Janeiro e integram o projeto Suporte.

Este ano, o Into promoveu oito ações beneficiando 473 pacientes em um total de 502 cirurgias, que foram realizadas pelos centros especializados em crâniomaxilofacial, quadril, coluna, tumor ósseo, ortopedia pediátrica, joelho, ombro e microcirurgia reconstrutiva. Entre as cirurgias realizadas, estão as artroplastias primárias para a colocação de próteses no quadril e no joelho, a correção da escoliose na coluna, procedimentos ortopédicos pediátricos, a ressecção de tumores ósseos e as lesões que afetam o ombro e o plexo braquial em bebês e crianças.

A equipe do projeto suporte é composta por 15 profissionais. Na parceria, as Secretarias de Saúde disponibilizam a estrutura hospitalar e o Instituto fornece o material para as cirurgias, como insumos, implantes e próteses. O tratamento e a recuperação dos pacientes são acompanhados por médicos da

Fonte: Beatriz Fafiães, Agência Saúde – Into/MS

Estação GHC vai apoiar monitoramento de próteses no país

Sistema de registro informatizado criado na cooperação entre GHC e Anvisa em implantes de quadril e joelho vai servir de base para pesquisa em outros hospitais do Brasil

O Projeto de Avaliação e Acompanhamento de Dispositivos Médicos da Anvisa, desenvolvido junto com o Grupo Hospitalar Conceição, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia vai monitorar e avaliar próteses de quadril e de joelho no país. A iniciativa começará por hospitais de Curitiba que realizam cirurgias com a utilização desses produtos. Um dos objetivos é conhecer o perfil de qualidade, segurança e efetividade das próteses por meio de ensaios laboratoriais e cadastro de cirurgias. Com isso, será possível identificar problemas críticos relacionados à fabricação do material, à indicação do implante e ao procedimento cirúrgico.

O Grupo Hospitalar Conceição é referência no Brasil no monitoramento dessas próteses. A Gerência de Informática da instituição, juntamente com o Serviço de Traumatologia do Hospital Cristo Redentor, criaram um sistema de registro informatizado das artroplastias primárias e de revisão de joelho e quadril, que deve servir de base para os demais hospitais.

O projeto foi desenvolvido pela Estação "Escola GHC" do OTICS, em parceria com a Gerência de Ensino e Pesquisa do GHC, do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

O que são os implantes
Os implantes ortopédicos são produtos considerados de alto risco, já que são invasivos e estranhos ao organismo. Depois de introduzido no organismo, o implante permanece por anos dentro do corpo, sendo de difícil monitoramento. Além disso, os fatores de sucesso para a colocação de uma prótese vão desde o processo de fabricação até a cirurgia e o
acompanhamento do paciente.

A participação da capital paranaense no projeto foi firmada nesta semana com a assinatura do projeto entre a Anvisa, a secretaria municipal de Curitiba e a vigilância sanitária local. Os hospitais da cidade que participam da Rede Sentinela foram os primeiros a firmar a participação no projeto.

A rede de novos parceiros

Confira a lista dos hospitais participantes em Curitiba:

1. Hospital XV
2. Artro Clínica de Cirurgia Ortopédica
3. Hospital Vita Curitiba
4. Hospital São Lucas
5. Hospital Nossa Senhora Das Graças – hospital da Rede Sentinela
6. Hospital Nossa Senhora do Pilar
7. Hospital São Vicente – hospital da Rede Sentinela
8. Hospital Vita Batel
9. Hospital Santa Cruz

Prêmio incentiva uso racional de medicamentos

O Ministério da Saúde – em parceria com o Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (SCTIE) – realizará a IV edição do Prêmio Nacional de Incentivo à Promoção do uso Racional de Medicamentos Lenita Wannmacher.

 

 

 

Os interessados em participar do Prêmio poderão se inscrever no período de 20 de maio a 3 de julho. As inscrições serão efetuadas exclusivamente via internet pelo sistema disponível no site.

Estão aptos a participar estudantes, profissionais de saúde, ou de qualquer área que inscrevam trabalhos ou relatos de experiências exitosas (ou bem sucedidas) de promoção ao uso racional de medicamentos nos serviços de saúde. Neste caso, os trabalhos ou relatos podem ou não ser publicados, texto completo, em revista científica indexada ou anais de congressos científicos. O regulamento para o concurso já está disponível nos sites do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br/comiteurmwww.saude.gov.br/premio).

O Concurso visa incentivar a produção técnica e científica voltada à promoção do uso racional de medicamentos com aplicação no SUS e nos serviços de saúde. “O prêmio nasceu, em 2009, com o objetivo de reconhecer o mérito de trabalhos acadêmicos, científicos e de serviços relacionados com o uso de medicamentos. A premiação também estimula os estudos de maneira que possa incorporá-los em entidades voltadas à promoção do uso racional de medicamentos. A intenção é reforçar e divulgar os trabalhos premiados dos profissionais, no intuito de incentivar sua incorporação pelo SUS e nos serviços de saúde”, enfatiza a farmacêutica e consultora técnica do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Geisa Maria Grijó.

A farmacêutica orienta de que maneira os profissionais da saúde podem colaborar para o uso racional de medicamentos no Brasil. “A primeira etapa está na prescrição médica feita pelos profissionais de saúde, como médicos e dentistas. Essa prescrição deve ser pensada de acordo com o custo e benefício para o paciente. Também é fundamental orientar os usuário quanto a importância de respeitar os horários prescritos, seguir o tratamento até o final. Esses detalhes evitam que o paciente pare de tomar o remédio e piore e que ele se automedique. Desta forma, diminui os custos extras para o serviço de saúde”, explica.

De acordo com a farmacêutica, o uso racional engloba todos os profissionais da saúde em uma linguagem única, no sentido de direcionar o paciente. “A população precisa ter consciência que o medicamento também é um tipo de droga. Em excesso ou sendo mal utilizado, eles podem causar uma série de malefícios à saúde. O usuário é o principal agente de toda essa cadeia da promoção do uso racional de medicamentos”, reforça.

A consultora técnica reforça que a automedicação é prejudicial à saúde e que as pessoas precisam buscar sempre um profissional da área. “Mesmo que seja uma dor de cabeça, não justifica a pessoa achar que se um comprimido não for suficiente deverá tomar um, por exemplo. Isso é arriscado, porque o usuário não tem o conhecimento sobre os sintomas, sobre quais remédios realmente deve tomar e por quanto tempo. Todos esses detalhes são fundamentais”, alerta.

A farmacêutica reforça a importância da orientação de um profissional. “Tomar remédios por conta própria é um prejuízo para o organismo do indivíduo, além de ser um gasto para o próprio serviço de saúde, que precisa entrar com novos medicamentos. Às vezes, a doença poderia ser facilmente tratada, mas em função da automedicação e por conta da falta de conhecimento ela pode agravar o estado de saúde do indivíduo”, finaliza.

Fonte: Érica Santos / Comunicação Interna do Ministério da Saúde

Anvisa lança Consulta Pública sobre Boas Práticas Regulatórias

Esse conjunto de regras busca o aperfeiçoamento da qualidade regulatória, a institucionalização de estratégias de transparência e previsibilidade, e a busca por uma regulação eficiente.


A Anvisa deu mais um passo no aprimoramento das suas práticas de regulação em vigilância sanitária. Foi publicada, nesta segunda-feira (29/4), a Consulta Pública 13/13, que traz uma proposta sobre as normas e procedimentos que deverão ser seguidos pela Agência na elaboração de medidas regulatórias. O objetivo da Consulta é colher subsídios e contribuições da sociedade para as Boas Práticas Regulatórias.

Atualmente a Anvisa já conta com ferramentas como a Agenda Regulatória, que sinaliza à sociedade os temas que serão discutidos pela Anvisa, e a Análise de Impacto Regulatório, que avalia os prováveis benefícios, custos e efeitos das propostas de normas a serem editadas pela Agência.

A proposta de resolução estabelece ainda os regimes e procedimentos a serem observados no momento da elaboração de um regulamento pela Anvisa.  Além disso, o texto traz a previsão de outros instrumentos regulatórios, como o Acordo Setorial e a Recomendação Técnica, que irão permitir à Agência avaliar a melhor medida regulatória para alcançar seus objetivos institucionais de proteção à saúde da população.

As contribuições começam a ser recebidas no dia 6 de maio, por meio de formulário eletrônico. O uso dessa ferramenta permite a visualização das contribuições na Consulta Pública por qualquer pessoa e a qualquer momento. A Consulta Pública nº 13/2013 será encerrada no dia 5 de junho.

Acesse
a íntegra da proposta e o formulário para contribuição.

 

Fonte: Anvisa

Consultas discutem protocolos para segurança do paciente

A Coordenação de Vigilância em Serviços Sentinelas da Anvisa liberou o acesso aos programas Sentinelas em Ação realizados em abril. Nestas edições os participantes da Rede Sentinela discutiram estratégias para a implantação da segurança do paciente em todo o Brasil.

 

 




Os vídeos podem ser assistidos pelo
sistema
de conferências do Hospital Sírio Libanês. Para isto basta fazer um cadastro e ter acesso ao material. Entre os vídeos estão as palestras sobre as normas que estão em consulta pública.

Desde o último dia 9 de abril está aberta a Consulta Pública n° 9, que institui as ações de vigilância sanitária para segurança do paciente em serviços de saúde. A proposta traz novidades como a obrigação da notificação de eventos adversos e a instituição de um núcleo de segurança do pacientes nos serviços de saúde. O prazo para participação na consulta vai até o dia 8 de maio.

Também está em consulta pública pelo Ministério da Saúde as propostas de protocolos para redução dos eventos adversos. A
Consulta Pública 6, realizada pela Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério, trata sobre a prática de higiene das mãos em serviços de saúde, a prevenção de úlceras por pressão e a cirurgia segura. O prazo para participação no texto termina nesta sexta-feira (3/5). 

Essa estratégia é uma proposta conjunta do grupo de governança do Programa Nacional de Segurança do Paciente, integrado pelo Ministério da Saúde, Anvisa e Fiocruz.

Faça o cadastro e acesse o vídeos da Rede Sentinela

 

Fonte: Anvisa

Artigo da RECIIS sobre a Estação

Neste artigo fez-se uma análise descritiva da experiência realizada na parceria entre o OTICS e a Escola GHC, utilizando-se inicialmente uma abordagem conceitual relativa aos desafios da atuação em cenários especializados e de grande complexidade e das potencialidades à inovação do uso da informação e suas tecnologias no cotidiano do trabalho e da gestão em saúde.

Governo avalia distribuição de remédio contra câncer

Integrantes da comunidade médica afirmam que o medicamento é indispensável no tratamento de um determinado tipo da doença.

Ação tenta zerar fila de cirurgia de quadril no Acre

Profissionais especializados do Into vão realizar cirurgias em locais com baixa oferta de serviços em traumatologia e ortopedia.

 

 

Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) iniciou em 22 de abril em Rio Branco, no Acre, um mutirão de cirurgias de quadril que irá zerar a fila por este procedimento no Estado. A ação do "Projeto Suporte" foi concentrada em artroplastia primária de quadril, para a colocação de prótese em cerca de 30 pacientes que necessitam da cirurgia devido a doenças como artrose e artrites.

Segundo o coordenador José Luís Ramalho, o trabalho é realizado de acordo com a necessidade dos estados informada através do Cadastro Nacional de Regulação de Alta Complexidade do Ministério da Saúde. “O Into faz a articulação com o estado e seguimos até o local para uma avaliação clínica prévia dos pacientes, antes do embarque de todo o grupo que é composto por 16 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos”, explica.

Nessa parceria, as secretarias de saúde disponibilizam a estrutura hospitalar e o Into fornece todo o material necessário para as cirurgias, como insumos, implantes e próteses. O tratamento e a recuperação dos pacientes são acompanhados por médicos da região.

Em maio, a ação será realizada em Rondônia com a previsão de atender 40 pacientes que necessitam de diferentes cirurgias de joelho. Ainda em maio, dois médicos farão a avaliação clínica de pacientes em Manaus, para atender a demanda de alta complexidade em ortopedia no Amazonas e programar mais um mutirão de cirurgias de quadril previsto para acontecer em junho.

Fonte: Maria Beatriz Fafiães / Into

Teor de iodo no sal deve ser reduzido

A medida foi tomada a partir de pesquisas que revelam que a população brasileira consome a substância em quantidade acima da recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os novos valores também seguem a orientação do Ministério da Saúde, que tem acompanhado o perfil de consumo de sal no Brasil.

 

A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, no dia 16 de abril, a adoção de novos valores para a adição de iodo no sal para consumo humano no Brasil. A faixa de variação do iodo no sal vai variar de 15mg/kg a 45 mg/kg; atualmente a faixa é de 20 a 60 mg/kg.

A adição do iodo no sal foi adotada na década de 50 do século passado como estratégia de redução do Bócio, doença provocada pela deficiência do iodo no organismo. No entanto, a quantidade de adição do nutriente tem sido revista ao longo dos anos em virtude das mudanças no padrão de alimentação dos brasileiros, pois o excesso deste nutriente também traz danos à saúde.

De acordo com a gerente-geral de Alimentos da Anvisa, Denise Resende, as empresas terão 90 dias para se adequar, a partir da publicação da norma no Diário Oficial da União (DOU). “Não deve haver dificuldades neste sentido, já que atualmente 93% das amostras coletadas no mercado já estão dentro da nova faixa definida”, explicou Denise.

 

Fonte: Imprensa/Anvisa

A medida foi tomada a partir de pesquisas que revelam que a população brasileira consome a substância em quantidade acima da recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os novos valores também seguem a orientação do Ministério da Saúde, que tem acompanhado o perfil de consumo de sal no Brasil.
A medida foi tomada a partir de pesquisas que revelam que a população brasileira consome a substância em quantidade acima da recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os novos valores também seguem a orientação do Ministério da Saúde, que tem acompanhado o perfil de consumo de sal no Brasil.

Como se tornar membro da Rede Sentinela

Rede Sentinela funciona como observatório no âmbito dos serviços para o gerenciamento de riscos à saúde, em atuação conjunta e efetiva com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Cada serviço que compõe a Rede possui uma Gerência de Risco, que representa a referência interna da Vigipós na sua instituição.

Higienização das mãos mobiliza UPA Moacyr Scliar

Uma equipe do Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Conceição (CIH/HNSC) distribuiu materiais informativos da campanha de higienização das mãos para diversos trabalhadores e usuários da Unidade de Pronto Atendimento da Zona Norte de Porto Alegre.

GHC lança campanha de higienização de mãos

Conscientização foi reforçada com música e teatro. A ação fez parte das comemorações pelo Dia Mundial da Saúde.

Segurança do paciente aplicada em hospital gaúcho

Há dois anos, a Anvisa é parceira em uma ação inovadora implementada no Hospital Conceição, em Porto Alegre (RS), unidade que integra o Grupo Hospitalar Conceição (GHC). No hospital, são realizadas ações que têm como objetivo reduzir eventos adversos em pacientes.
Segurança do paciente aplicada em hospital gaúcho

Sensibilização de funcionários é uma das estratégias para reforçar a cultura da segurança na instituição.

Hotsite Segurança do Paciente

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) disponibiliza numa página especial destinada a pacientes e profissionais de saúde um conjunto de orientações organizadas sob a forma de cartaz e folder, produto do projeto intitulado: Pacientes pela Segurança dos Pacientes, além de outras publicações e informações relevantes ao tema!

 

 

O endereço do link é: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/segurancadopaciente/index.html

Saúde e Anvisa lançam ações para segurança do paciente

O objetivo é promover melhorias relativas à segurança do paciente, de forma a prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos no atendimento e internação.

Ministério cria força-tarefa para apurar prótese e órtese em 20 hospitais

Departamento Nacional de Auditorias do SUS apurou, em análise preliminar, possíveis distorções em pagamento. Ação vai durar 60 dias.

Ministério da Saúde está criando uma força-tarefa que atuará em 20 hospitais do país para averiguar supostas irregularidades em procedimentos com próteses e órteses. A decisão foi tomada após o Departamento Nacional de Auditorias do SUS (Denasus) identificar, por cruzamento de dados, situações com possíveis distorções em pagamentos ocorridos em 2012. A força-tarefa será instituída em portaria, a ser publicada esta semana no Diário Oficial da União, e terá 60 dias para concluir as apurações.

A ação faz parte dos mecanismos de controle implantados pelo Ministério para evitar desperdício e melhorar o atendimento. Se irregularidades forem comprovadas, o Denasus, que coordena a força-tarefa, poderá tomar medidas como a solicitação de ressarcimento do recurso público utilizado indevidamente.

“Esta força-tarefa constituída pelo Ministério da Saúde atuará no sentido de apurar as possíveis distorções nos gastos com órtese e prótese dentro dos hospitais. Isso tem um impacto forte e é um grande exercício no combate a algum desperdício que possa existir, tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) quanto nos planos de saúde em relação aos gastos com órteses e próteses”, ressalta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Entre as razões para a criação da força-tarefa está o indício de que alguns hospitais estão cobrando, pelos itens, até o dobro do valor de referência conferido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), vinculada ao Ministério da Saúde. Nos hospitais federais, por exemplo, a receita com procedimentos de prótese e órtese é de 26%. Já nos hospitais com atuação de operadoras de planos de saúde, equivale a 56% dos pagamentos provenientes dos planos.

CIRURGIAS MÚLTIPLAS - O Denasus identificou, ainda, que esses 20 hospitais onde haverá a atuação da força-tarefa – 19 não-públicos e um público – possuem número elevado de cirurgias múltiplas, cirurgias em politraumatizados e cirurgias sequenciais nas áreas de cardiologia e traumato-ortopedia. Ou seja, alto índice de cirurgias em que mais de uma prótese ou órtese é implantada em um paciente.

Em cinco desses hospitais, o percentual de cirurgias múltiplas e sequenciais girou de 54% a 99% para colocação de próteses ou órteses em procedimentos de angioplastia coronariana, por exemplo. É um percentual muito acima do parâmetro de 20%, conforme determinado em câmara técnica e publicado em portaria da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde. Além disso, tratam-se hospitais gerais, onde ocorrem procedimentos de diversas áreas, não só de cardiologia.

O sistema criado para aceitar ou não o pagamento de procedimentos com próteses ou órteses no SUS é avançado. Impede, por exemplo, que um paciente para o qual o SUS está pagando uma única cirurgia no joelho coloque a prótese no braço, no mesmo procedimento cirúrgico. Há o alerta no sistema e não ocorre a permissão para pagamento.

A determinação de focar as auditorias em três tipos de procedimentos – cirurgias múltiplas, politraumatizados e sequenciais – ocorre porque o SUS precisa prever, no entanto, que um paciente possa precisar colocar mais de uma prótese ou órtese no corpo. Nessa situação específica, o Denasus apura se está havendo irregularidades.

REGISTRO - Todas as próteses e órteses têm um selo da Anvisa, cujo número pode ser rastreado até que ocorra o óbito do paciente. Enquanto o paciente for vivo, é possível saber o número da prótese ou órtese colocada nele, quem a fabricou e onde a fabricou, além do hospital onde houve o procedimento cirúrgico.

Durante a auditoria, será verificado se os hospitais cumpriram essa regra, garantindo que esses procedimentos tenham sido realizados de acordo com a quantidade cobrada.

O QUE SÃO PRÓTESES – São componentes artificiais utilizados para substituir segmentos ou partes de segmentos corporais perdidos por amputações de origem traumática ou não. Após a amputação, a utilização de uma prótese oferece uma imagem corporal normal, ajudando o indivíduo a desenvolver maior confiança e habilidade física, melhorando, assim, sua qualidade de vida.

O QUE SÃO ÓRTESES – São dispositivos aplicados externamente ao corpo para modificar as características estruturais ou funcionais do sistema neuromusculoesquelético, podendo ser utilizadas para estabilizar ou imobilizar, impedir ou corrigir deformidades, proteger contra lesões, facilitar a higienização, o posicionamento e assistir a função dos membros superiores, inferiores e tronco, decorrentes de lesões, doenças, alterações congênitas ou condições ligadas ao processo do envelhecimento.

 

Fonte: Blog da Saúde

Manual de Registro de Materiais de Saúde

O objetivo do manual é melhorar o nível de informações prestadas para a regularização de materiais de uso em saúde no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

Anvisa adota medidas para acelerar análise de registro

A Anvisa adotou um conjunto de medidas para modernizar a análise do registro de novos produtos e dar mais rapidez ao processo. As ações devem melhorar a capacidade operacional da Agência, reduzir o tempo de aprovação de produtos, desburocratizar processos e eliminar custos para empresários, microempreendedores e agricultores familiares. As ações fazem parte da segunda fase do Contrato de Gestão pactuado com o Ministério da Saúde.

Uma das novidades é a criação do Sistema de Registro Eletrônico de Medicamentos, que começará a funcionar em 15 de abril, e concentrará os pedidos de registros de novos medicamentos. A ferramenta reduzirá em até 40% o tempo de análise de cada pedido.  A ideia é que, até o final do ano, todos os processos desse grupo tramitem eletronicamente.

 

 

“Trata-se de um conjunto de mudanças para que as regras da Anvisa contribuam para a aceleração da inovação em saúde do Brasil e também na aceleração da renovação de registros e inspeção de fábricas”, explicou nesta segunda-feira (18/03) o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

 

Outra ação que dará celeridade ao processo é a publicação de edital, nesta terça-feira (19/3), para a contratação de 314 novos servidores para a Anvisa. A medida dobra a capacidade da Agência para a inspeção de laboratórios e a análise de registro de medicamentos e produtos, insumos e produtos para a saúde.

“Ao pactuar novos prazos no Contrato de Gestão, nosso objetivo é o de melhorar a capacidade operacional da Agência; modernizar o marco regulatório sanitário; desburocratizar processos e focar nossas ações na gestão do risco sanitário, além de expandir a cooperação com as agências internacionais congêneres para evitar a duplicidade de inspeções em laboratórios”, explicou o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. Uma das metas, por exemplo, é garantir que 100% dos processos de registros de medicamentos novos sejam avaliados por meio do registro eletrônico até o final de 2013.

O ministro da Saúde disse também que “o contrato pactuado tem como meta principal reduzir o prazo final de registro para até seis meses para o que for produto de inovação tecnológica e estratégico para o SUS, como medicamentos para hipertensão, diabetes e oncológicos”, afirmou.

Atualmente esse prazo é de nove meses, em média. A redução para seis meses está compatível com o tempo de análise praticado pelas agências congêneres internacionais, como o FDA, dos Estados Unidos.

Ainda está em estudo a reformulação na legislação atual – Decreto nº 74.094/77 – para simplificar e desburocratizar os procedimentos de registros de produtos da Anvisa, como medicamentos e insumos farmacêuticos, entre outros produtos. As alterações na legislação poderão ocorrer por meio de Projeto de Lei (PL) ou Medida Provisória.

Entre as propostas, está a permissão para que Anvisa reconheça auditorias e inspeções internacionais realizadas por outras agências e organismos certificadores. Isso poderia reduzir em cerca de 70% as 600 inspeções anualmente realizadas pela Anvisa em outros países, sem criar fragilidade sanitária.

 

fonte: Imprensa / Anvisa

Casinha Segura e os perigos da intoxicação

Maquete conscientiza crianças e pais sobre os riscos provocados por medicamentos e produtos químicos

Mães recebem Kit Bebê Seguro para prevenir acidentes tóxicos

Iniciativa faz parte do projeto de Toxicovigilância realizado pela Estação Escola GHC do OTICS em parceria com a Anvisa

As mulheres que derem à luz nos Hospitais Fêmina e Conceição, integrantes do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), estão recebendo uma bolsa produzida especialmente para o Kit Bebê Seguro com orientações espeiais sobre os riscos de intoxicações com produtos tóxicos entre medicamentos, pesticidas e artigos de limpeza e higiene. O lançamento foi realizado no dia 03 de agosto, no Hospital Fêmina, dentro das atividades da Semana da Amamentação.

A iniciativa faz parte das ações que marcam o mês dedicado ao tema, que culmina com o Dia Estadual de Prevenção ao Acidente Tóxico, em 20 de agosto. A campanha deve ser realizada ao longo de dois meses nos seis hospitais. Durante a apresentação, o diretor-superintendente do GHC, Carlos Nery Paes, destacou a importância da iniciativa que surge a partir da pesquisa:

- "Todos temos a responsabilidade com a a segurança das crianças para o desenvolvimento mais saudável dos nossos jovens. Os pais devem estar atentos para guardar os materiais perigosos em local seguro. Isso é uma forma de carinho e proteção aos pequenos", falou o superintendente.

O kit contém materiais informativos como um trocador com dicas especiais e um material que simula uma casa, mostrando os locais de maior perigo. Além disso, também há um calendário de três anos para acompanhar o desenvolvimento e as medidas de segurança para proteger a criança dos acidentes tóxicos. Para a auxiliar administrativa Lucilene Vaz disse que o kit vai ajudar no cuidado do pequeno Luciano, de sete meses: - "Ele está entrando na fase de mexer em tudo e já percebi que vou precisar tirar os produtos do chão. Com um bebê novo muda muito a rotina e tu se preocupa com tantas coisas qe se esquece se cuidados até acontecer um acidente. Achei excelente a campanha". Foco na prevenção O Kit Bebê Seguro foi produzido pelo projeto de Toxicovigilância desenvolvido na Estação Escola GHC do OTICS – Observatório de Tecnologia em Informação e Comunicação em Sistemas e Serviços de Saúde, numa parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A coordenadora da Estação Escola GHC do OTICS, Jamaira Giora, lembrou que sendo os casos de intoxicação como acidentes preveníveis merecem ações para reduzir os riscos, por isso a importância da iniciativa. A ação faz parte de um programa multifocal criado para identificação de risco relacionado a produtos e prevenção de agravos tóxicos. O kit Bebê Seguro se soma a outra iniciativas anteriores realizadas junto ao Serviço de Saúde Comunitária do GHC. O grupo realizou capacitação de médicos, agentes comunitários de saúde e outros profissionais de saúde. Uma pesquisa sobre o grau de conhecimento dos usuários sobre os riscos no uso e descarte de produtos de limpeza e higiene (saneantes), pesticidas e medicamentos também faz parte da estratégia de prevenção de acidentes com esses produtos, especialmente entre as crianças.

Mães recebem Kit Bebê Seguro para prevenir acidentes tóxicos

Iniciativa faz parte do projeto de Toxicovigilância realizado pela Estação Escola GHC do OTICS em parceria com a Anvisa

BebêSeguroAs mulheres que derem à luz nos Hospitais Fêmina e Conceição, integrantes do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), estão recebendo uma bolsa produzida especialmente para o Kit Bebê Seguro com orientações espeiais sobre os riscos de intoxicações com produtos tóxicos entre medicamentos, pesticidas e artigos de limpeza e higiene. O lançamento foi realizado no dia 03 de agosto, no Hospital Fêmina, dentro das atividades da Semana da Amamentação.

A iniciativa faz parte das ações que marcam o mês dedicado ao tema, que culmina com o Dia Estadual de Prevenção ao Acidente Tóxico, em 20 de agosto. A campanha deve ser realizada ao longo de dois meses nos seis hospitais. Durante a apresentação, o diretor-superintendente do GHC, Carlos Nery Paes, destacou a importância da iniciativa que surge a partir da pesquisa:

- "Todos temos a responsabilidade com a a segurança das crianças para o desenvolvimento mais saudável dos nossos jovens. Os pais devem estar atentos para guardar os materiais perigosos em local seguro. Isso é uma forma de carinho e proteção aos pequenos", falou o superintendente.

O kit contém materiais informativos como um trocador com dicas especiais e um material que simula uma casa, mostrando os locais de maior perigo. Além disso, também há um calendário de três anos para acompanhar o desenvolvimento e as medidas de segurança para proteger a criança dos acidentes tóxicos.

Para a auxiliar administrativa Lucilene Vaz disse que o kit vai ajudar no cuidado do pequeno Luciano, de sete meses:

- "Ele está entrando na fase de mexer em tudo e já percebi que vou precisar tirar os produtos do chão. Com um bebê novo muda muito a rotina e tu se preocupa com tantas coisas qe se esquece se cuidados até acontecer um acidente. Achei excelente a campanha".

Foco na prevenção

cartazbebeO Kit Bebê Seguro foi produzido pelo projeto de Toxicovigilância desenvolvido na Estação Escola GHC do OTICS – Observatório de Tecnologia em Informação e Comunicação em Sistemas e Serviços de Saúde, numa parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A coordenadora da Estação Escola GHC do OTICS, Jamaira Giora, lembrou que sendo os casos de intoxicação como acidentes preveníveis merecem ações para reduzir os riscos, por isso a importância da iniciativa. A ação faz parte de um programa multifocal criado para identificação de risco relacionado a produtos e prevenção de agravos tóxicos.

O kit Bebê Seguro se soma a outra iniciativas anteriores realizadas junto ao Serviço de Saúde Comunitária do GHC. O grupo realizou capacitação de médicos, agentes comunitários de saúde e outros profissionais de saúde. Uma pesquisa sobre o grau de conhecimento dos usuários sobre os riscos no uso e descarte de produtos de limpeza e higiene (saneantes), pesticidas e medicamentos também faz parte da estratégia de prevenção de acidentes com esses produtos, especialmente entre as crianças.

Programa mostra riscos de intoxicação em casa

A edição mostrou que medicamentos e produtos de limpeza guardados incorretamente ameaçam principalmente crianças.
produtoslimpeza.JPG
A equipe do "Bem Estar", da TV Globo, abordou a temática:
Todo dia você faz tudo igual. Acorda, vai ao banheiro, toma sempre o mesmo café, sempre o mesmo remédio e sai para pegar o mesmo trânsito rumo ao trabalho. É tudo tão igual que você poderia até fazer isso de olhos fechados, não poderia?

Não, não poderia! Quando o assunto é tomar um medicamento, olhe sempre bem o que está fazendo. Os medicamentos são a principal causa de intoxicação nos lares brasileiros. Isso acontece geralmente quando o paciente usa um remédio da forma errada – exagera na dose, por exemplo. Não é à toa que os médicos insistem: nunca pegue um medicamento com a luz apagada.

O segundo lugar na lista de produtos mais perigosos para a intoxicação doméstica é o veneno contra escorpião. Logo atrás na lista, aparecem os produtos de limpeza, que exigem cuidado especial principalmente por causa das crianças.

O programa Bem Estar do dia 02/08/12 foi até a área de serviço para dar dicas na hora de lavar a roupa – mostrar para que serve cada produto e que riscos ele oferece. A pediatra Ana Escobar e o toxicologista Sergio Graff orientaram essa visita.

Além das tradicionais de dicas de saúde, o programa deu também orientações para a hora de lavar a roupa – afinal, roupa limpa também é saúde. Toda roupa deve ter na etiqueta alguns símbolos que orientam a lavagem, e o quadro abaixo ajuda a ler esses símbolos.

simbolosroupas.jpeg

Entre os produtos de limpeza, os alvejantes são um pouco mais nocivos, porque têm efeito corrosivo. Porém, o os sabões, os amaciantes, a cera e também o álcool podem ser perigosos.

Os produtos devem ficar sempre fora do alcance de crianças, principalmente das mais novas – até cinco anos –, assim como dos animais, pois podem causar acidentes graves. Eles também devem ficar protegidos do sol, chuva e umidade. Esses fatores podem interferir na composição química dos produtos, o que pode gerar vapores tóxicos, por exemplo.

As embalagens vazias não podem ser reaproveitadas e devem ser sempre jogadas no lixo assim que o produto acaba, porque sempre fica algum resíduo. Também por isso, utensílios como copos, xícaras e colheres só podem ser utilizados como medida para produtos de limpeza se forem reservados apenas para esse fim.

Leia sempre o rótulo dos produtos. Nele ficam instruções sobre o uso, avisos sobre os perigos e informações de primeiros socorros, além dos contatos do fabricante ou importador.

Evite os produtos vendidos fora da embalagem original. Além de não conter essas informações, eles podem ser clandestinos. Produtos sem aprovação do Ministério da Saúde normalmente têm substâncias ainda mais perigosas para a saúde e não são tão eficazes na limpeza contra as bactérias. Eles podem causar queimaduras, problemas respiratórios, irritações e graves intoxicações.

Geralmente têm cores bonitas e atrativas, principalmente para crianças, e costumam ser vendidos em embalagens reaproveitadas de refrigerantes, sucos e outras bebidas. Isso é um perigo, porque aumenta o risco de que sejam ingeridos.

Além dos produtos de limpeza, solventes, tintas, inseticidas, raticidas, gás e fertilizantes são produtos que geram vários casos de intoxicação em casa. Os defensivos agrícolas são a principal causa de morte nesses casos.

Tratamento
Se o acidente já aconteceu, a primeira orientação é ligar para o centro de toxicologia ou para o fabricante, ou vá para o centro de saúde mais próximo. Induzir o vômito, reação normal de muitos pais, não é a melhor opção, pois pode fazer com que o produto entre pelas vias aéreas. Se o vômito vier naturalmente, deite a pessoa de lado, para evitar que o vômito retorne.

Nunca dê nada para a pessoa beber ou comer se ela estiver inconsciente. Se o produto caiu ou respingou na pele, lave imediatamente a parte do corpo atingida com muita água limpa – inclusive se for nos olhos, mantendo-os abertos. Tire as roupas contaminadas pelo produto. Em caso de dor, irritação ou ardência, procure imediatamente ajuda médica.

Sempre que possível, é importante levar o rótulo do produto ao médico, porque isso orienta e melhora o atendimento ao paciente.

 

Outros artigos do programa sobre o tema:

 

Fonte: G1.com - Bem Estar/TV Globo

Programa mostra riscos de intoxicação em casa

A equipe do "Bem Estar", da TV Globo, abordou a temática. A edição mostrou que medicamentos e produtos de limpeza guardados incorretamente ameaçam principalmente crianças.
produtoslimpeza.JPGTodo dia você faz tudo igual. Acorda, vai ao banheiro, toma sempre o mesmo café, sempre o mesmo remédio e sai para pegar o mesmo trânsito rumo ao trabalho. É tudo tão igual que você poderia até fazer isso de olhos fechados, não poderia?

Não, não poderia! Quando o assunto é tomar um medicamento, olhe sempre bem o que está fazendo. Os medicamentos são a principal causa de intoxicação nos lares brasileiros. Isso acontece geralmente quando o paciente usa um remédio da forma errada – exagera na dose, por exemplo. Não é à toa que os médicos insistem: nunca pegue um medicamento com a luz apagada.

O segundo lugar na lista de produtos mais perigosos para a intoxicação doméstica é o veneno contra escorpião. Logo atrás na lista, aparecem os produtos de limpeza, que exigem cuidado especial principalmente por causa das crianças.

O programa Bem Estar do dia 02/08/12 foi até a área de serviço para dar dicas na hora de lavar a roupa – mostrar para que serve cada produto e que riscos ele oferece. A pediatra Ana Escobar e o toxicologista Sergio Graff orientaram essa visita.

Além das tradicionais de dicas de saúde, o programa deu também orientações para a hora de lavar a roupa – afinal, roupa limpa também é saúde. Toda roupa deve ter na etiqueta alguns símbolos que orientam a lavagem, e o quadro abaixo ajuda a ler esses símbolos.

simbolosroupas.jpeg

 

Entre os produtos de limpeza, os alvejantes são um pouco mais nocivos, porque têm efeito corrosivo. Porém, o os sabões, os amaciantes, a cera e também o álcool podem ser perigosos.

Os produtos devem ficar sempre fora do alcance de crianças, principalmente das mais novas – até cinco anos –, assim como dos animais, pois podem causar acidentes graves. Eles também devem ficar protegidos do sol, chuva e umidade. Esses fatores podem interferir na composição química dos produtos, o que pode gerar vapores tóxicos, por exemplo.

As embalagens vazias não podem ser reaproveitadas e devem ser sempre jogadas no lixo assim que o produto acaba, porque sempre fica algum resíduo. Também por isso, utensílios como copos, xícaras e colheres só podem ser utilizados como medida para produtos de limpeza se forem reservados apenas para esse fim.

Leia sempre o rótulo dos produtos. Nele ficam instruções sobre o uso, avisos sobre os perigos e informações de primeiros socorros, além dos contatos do fabricante ou importador.

Evite os produtos vendidos fora da embalagem original. Além de não conter essas informações, eles podem ser clandestinos. Produtos sem aprovação do Ministério da Saúde normalmente têm substâncias ainda mais perigosas para a saúde e não são tão eficazes na limpeza contra as bactérias. Eles podem causar queimaduras, problemas respiratórios, irritações e graves intoxicações.

Geralmente têm cores bonitas e atrativas, principalmente para crianças, e costumam ser vendidos em embalagens reaproveitadas de refrigerantes, sucos e outras bebidas. Isso é um perigo, porque aumenta o risco de que sejam ingeridos.

Além dos produtos de limpeza, solventes, tintas, inseticidas, raticidas, gás e fertilizantes são produtos que geram vários casos de intoxicação em casa. Os defensivos agrícolas são a principal causa de morte nesses casos.

Tratamento
Se o acidente já aconteceu, a primeira orientação é ligar para o centro de toxicologia ou para o fabricante, ou vá para o centro de saúde mais próximo. Induzir o vômito, reação normal de muitos pais, não é a melhor opção, pois pode fazer com que o produto entre pelas vias aéreas. Se o vômito vier naturalmente, deite a pessoa de lado, para evitar que o vômito retorne.

Nunca dê nada para a pessoa beber ou comer se ela estiver inconsciente. Se o produto caiu ou respingou na pele, lave imediatamente a parte do corpo atingida com muita água limpa – inclusive se for nos olhos, mantendo-os abertos. Tire as roupas contaminadas pelo produto. Em caso de dor, irritação ou ardência, procure imediatamente ajuda médica.

Sempre que possível, é importante levar o rótulo do produto ao médico, porque isso orienta e melhora o atendimento ao paciente.

 

Outros artigos do programa sobre o tema:

 

Fonte: G1.com - Bem Estar/TV Globo

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