Oficina sobre eixo trabalho encerra ciclo de ativação
No Rio de Janeiro, usuários, gestores, acadêmicos e profissionais da saúde se reuniram para mais uma atividade preparatória para o 10º Congresso Internacional da Rede Unida
No dia 29/03, a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC) do Rio de Janeiro junto à Associação Brasileira da Rede Unida convidaram a representante da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGETS/MS), Regina Brizolara, para encerrar o ciclo de oficinas de ativação com profissionais de saúde, gestores, usuários do SUS e acadêmicos da cidade. Fortalecer a agenda do eixo Trabalho, na 10ª edição Congresso Internacional da Rede Unida, foi o objetivo da atividade que contou com outras três oficinas sobre Gestão, Educação e Participação Popular. O Congresso da Rede Unida será realizado no Centro de Convenções Sul América (Cidade Nova), de 06 a 09 de maio, junto a outros dez eventos simultâneos.
Ao abordar a Gestão do Trabalho e da Educação, Regina Brizolara ponderou sobre a adoção de princípios liberais, a terceirização, precariedade de vínculos e sobre os planos de carreira. A representante do ministério também comentou sobre as dificuldades de monitoramento, de lidar com análises subjetivas e de falta de indicadores para a gestão do trabalho e da educação na saúde. Regina aproveitou a oportunidade para apresentar aos participantes, os detalhes sobre o Contrato Organizativo de Ação Pública (COAP) tais como a institucionalização e implementação das ações de educação permanente, a adequada formação, alocação, qualificação, valorização e democratização das relações de trabalho dos trabalhadores do SUS.
O coordenador nacional da Associação Brasileira da Rede Unida, Alcindo Ferla, esteve presente na última oficina de ativação organizada pela SMSDC e lembrou que a alma do trabalho em saúde é a capacidade de se relacionar com o outro, citando as tecnologias leves de Emerson Merhy. Para o coordenador, tal afirmativa vai ao encontro do temário do congresso da Rede Unida, uma vez que as relações no cotidiano do trabalho são capazes de produzir saberes e práticas em saúde.
