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Leptospirose é preocupação após enchentes
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Saiba como prevenir doenças causadas pelo contato com água de chuvas e enchentes
Os brasileiros têm acompanhado através dos noticiários o desastre natural causado por fortes chuvas e enchentes no sudeste do País, principalmente, no estado do Rio de Janeiro. Para orientar à população sobre como evitar doenças transmitidas pela água, a coordenação de informação estratégica em vigilância em saúde, da prefeitura do Rio de Janeiro, acaba de divulgar algumas medidas para prevenir doenças como hepatite A, leptospirose, febre tifóide e outras, recorrentes em pessoas que entraram em contato com água de chuvas e enchentes. Informações sobre higiene e limpeza, cuidados com o consumo de água, acidentes com animais peçonhentos e o período de incubação de doenças são algumas das recomendações importantes para o cidadão. O alerta é para redobrar os cuidados no mês de janeiro, quando há maior ocorrência de fortes chuvas e enchentes, na região sudeste do País.
Nestas situações, o momento crítico é justamente quando ocorre a diminuição das chuvas, pois há uma redução no nível da água e a lama tende a acumular uma grande quantidade de microorganismos. Ao entrar em contato com a água contaminada, a população fica sujeita a adquirir doenças como diarréia, febre tifóide, hepatite A, entre outras. Neste caso, a população afetada deve ficar sob vigilância até 45 dias após o contato com a água contaminada e, caso apareça algum sintoma como febre, dor de cabeça, vômito, dor no corpo e diarréia, a Prefeitura do Rio recomenda procurar imediatamente um serviço de saúde para a realização de uma avaliação médica.
Confira um quadro com as principais doenças e o período de incubação:
Doença: |
Período de incubação: |
Diarréia |
Depende do agente etiológico |
Febre tifóide |
1 a 3 semanas (em média 2 semanas) |
Hepatite A |
15 a 45 dias (em média 30 dias) |
Leptospirose |
1 a 30 dias (em média 5 a 14 dias) |
Para encontrar a unidade de saúde mais próxima, basta acessar o site: www.saude.rio.rj.gov.br ou ligar para o Telessaúde (telefone: 3523-4025). No caso de acidentes com animais peçonhentos, o cidadão deve procurar o Hospital Municipal Lourenço Jorge, localizado na Av. Ayrton Senna, nº 2000, na Barra da Tijuca (RJ). O telefone para contato é 21 3325-0475.
O que fazer na hora da limpeza?
Para fazer a limpeza dos locais afetados pelas chuvas o cidadão deve tomar alguns cuidados para não contrair doenças. Neste sentido, a população deve utilizar botas de cano alto ou botinas com perneiras, assim como luvas de raspa de couro ou mangas de proteção. Caso o cidadão não tenha esses equipamentos, recomenda-se a utilização de sacos plásticos duplos para proteger as mãos, braços, pés e pernas.
Confira algumas dicas para um consumo de água seguro:
1- Toda água para consumo deve ser primeiramente filtrada com coador de papel, pano limpo ou um filtro doméstico;
2- Em seguida, a água deve ser fervida. Somente com a fervura da água, serão eliminados vírus, bactérias e parasitas causadores de doenças. Caso não seja possível ferver a água, recomenda-se utilizar água sanitária: para cada litro de água, adicione 2 (duas) gotas de água sanitária e deixe descansar por 15 minutos;
3- Mantenha os recipientes para armazenamento de água sempre limpos e bem fechados.
E os alimentos?
Os alimentos também merecem destaque na lista de cuidados a serem tomados neste período. A contaminação acontece justamente no contato com a água contaminada. Para o cidadão consumir alimentos com segurança, a Prefeitura do Rio dá dicas como: os alimentos devem ser selecionados antes de serem consumidos; qualquer alimento que tenha tido contato direto com a água contaminada deve ser descartado; lavar as mãos com água e sabão antes de preparar os alimentos e depois de manipular alimentos crus (carnes, frutas, verduras e legumes); e lavar e desinfetar todas as superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos com sabão e água.
E não se esqueça de dar um destino adequado para o lixo. Não jogue lixo em esgotos, córregos e terrenos baldios, pois além de atrair roedores, dificulta o escoamento da água, o que causar ainda mais inundações.
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Prefeitura do Rio de Janeiro divulga vídeo sobre 9º Congresso da Rede Unida
Entre 17 e 22 de julho de 2010, a cidade de Porto Alegre foi considerada “Território Nacional da Saúde” por abrigar a 9ª edição do Congresso da Rede Unida. Realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o congresso reuniu representantes de diferentes países da América Latina, pesquisadores e alunos, gestores e profissionais de saúde para debater o tema: Trabalho, educação e cidadania. Para registrar a experiência, a Prefeitura do Rio de Janeiro produziu um vídeo com os principais momentos do congresso, inclusive a participação do novo ministro da saúde, Alexandre Padilha, que na ocasião era ministro das relações institucionais. Assista ao vídeo e relembre o congresso. Assista ao vídeo e saiba um pouco do que aconteceu durante este seis dias na capital gaúcha.
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Brasil passa a integrar grupo de países com baixa prevalência de cárie
A Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, divulgada pelo Ministério da Saúde no final de 2010, revela que o Brasil passou a integrar o grupo de países com baixa prevalência de cáries. De acordo com a pesquisa, a melhora é reflexo direto da implantação do programa Brasil Sorridente, em 2003, que passou a oferecer prevenção, tratamento especializado e reabilitação em todo o País. O levantamento foi realizado com base em entrevistas e exames bucais em 38 mil pessoas.
O grupo de países com baixa prevalência de cáries é determinado pelo indicador CPO (sigla para dentes cariados, perdidos e obturados), que deve regular entre 1,2 e 2,6, segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, o Brasil apresenta uma média de 2,1, o que significa uma queda de 0,7 pontos se comparado ao ano de 2003. De acordo com a pesquisa do MS, a média brasileira é melhor que a média dos países das Américas.
A pesquisa destaca ainda o crescimento do número de crianças com 12 anos que nunca tiveram cárie na vida. Se, em 2003, o número beirava 31%, sete anos depois (2010), é possível afirmar que 44% das crianças com 12 anos, no Brasil, estão livres da cárie. Em relação às crianças de 12 anos com cárie dentária, a pesquisa aponta queda de 26% no número de casos desde 2003. Para a OMS, 12 anos é a idade adotada como referência pois é nela que a dentição permanente está praticamente completa.
Na faixa etária de 15 a 19 anos, a queda do CPO foi ainda maior. Os novos dados divulgados pelo MS revelam que 87% dos adolescentes não tiveram perda dentária em 2010. A necessidade de prótese parcial (substituição de um ou alguns dentes) entre adolescentes também caiu significativamente em 2010, alcançando uma redução de 50%. Sobre os adolescentes, a pesquisa aponta uma redução de 30% no índice que caiu de 6,1 em 2003, para 4,2 em 2010. São cerca de 18 milhões de dentes que deixaram de ser atacados pela cárie.
Na população com idade entre 35 e 44 anos, o CPO caiu 19%, passando de 20,1 para 16,3 em sete anos. Comparando os números de 2003 e 2010, houve uma redução de 30% no número de dentes cariados, 45% no número de dentes perdidos por cárie, e aumento de 70% no número de dentes tratados, o que pode ser justificado pela ampliação do acesso dos adultos ao tratamento odontológico.
Brasil Sorridente
O Programa Brasil Sorridente foi criado em 2003 e funciona integrado à Estratégia Saúde da Família, levando atendimento odontológico às residências e escolas. As 20,3 mil equipes de Saúde Bucal (compostas por cirurgião-dentista, auxiliar e técnico em saúde bucal) atendem em 85% dos municípios do País. Elas são as responsáveis pelo atendimento primário (educação e prevenção, distribuição de kits de higiene, tratamento de cáries, aplicação de flúor, extração e restaurações).
São essas equipes que encaminham os pacientes que necessitam de procedimentos de média e alta complexidade para os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO). Nesses locais, as pessoas contam com tratamentos de canal, gengiva, cirurgias orais menores, exames para detectar câncer bucal e intervenções estéticas. O País tem 853 centros, sendo que mais de 60% deles estão nas cidades com até 100 mil habitantes. O procedimento especializado cresceu mais de 300% desde 2002, chegando a 25 milhões no ano passado.
Fonte: Ministério da Saúde
Decreto fortalece a educação profissional ao criar Sistema de Universidade Aberta do SUS
Criado graças a um decreto assinado, em dezembro de 2010, pelo então Presidente da República Luíz Inácio Lula da Silva, o Sistema Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) permitirá que profissionais de saúde de todo o País tenham mais oportunidades de aprendizagem. Cursos livres e de atualização, cursos de aperfeiçoamento e especialização, e até mesmo mestrados profissionais serão ofertados aos trabalhadores pelo novo Sistema, na modalidade Educação a Distância.
A UNA-SUS funciona a partir de uma rede de instituições acadêmicas que desenvolve ações para compartilhar recursos educacionais mediados por tecnologias interativas. A vantagem dessas tecnologias é a possibilidade de integrar ensino e serviços na área de Atenção à Saúde. Porém, o objetivo principal da iniciativa é reduzir as desigualdades regionais, a partir da equalização da oferta de cursos.
Além de atender as necessidades de capacitação e educação profissional em saúde, a Universidade Aberta do SUS também se configura como um espaço para a troca de experiências entre trabalhadores de diferentes regiões do Brasil. Paralelo a isso, por ser uma rede colaborativa, a iniciativa ajuda a fomentar a disseminação de tecnologias de informação e comunicação no Brasil.
Leia o Decreto na íntegra.
Atendimento em tempo adequado será obsessão da nova gestão na Saúde
OMS lança relatório sobre políticas de financiamento na área da saúde
Saiba o que foi debatido no II Seminário de Avaliação
As apresentações do II Seminário de Avaliação dose Resultados do Teias – Manguinhos já estão disponíveis no OTICS. O Seminário aconteceu nos dias 17, 18 e 19 de dezembro, no Rio de Janeiro, e reuniu profissionais de saúde que atuam nas Estações OTICS, pesquisadores e desenvolvedores do projeto, bem como representantes da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil da cidade do Rio de Janeiro. Em breve, os vídeos, fotos e arquivos de áudio estarão disponíveis no Observatório.
Alexandre Padilha será o novo Ministro da Saúde
Jardim América é o melhor blog de 2010
GHC lança publicação sobre formação de profissionais de saúde
Professores da Academia Carioca participam da avaliação do OTICS
Otics-Rio é apresentado em Mestrado Internacional
A experiência da Estação de Atenção Primária da cidade do Rio de Janeiro foi apresentada aos alunos da 5ª Edição do Mestrado em Políticas e Gestão de Saúde – Europa/América Latina, pelo coordenador do Projeto Otics, Prof. Alcindo Ferla. O curso aconteceu, entre seis e oito de dezembro, na Representação de Buenos Aires da Universidade de Bolonha (Itália). Ao conhecerem a experiência do Otics-Rio, assim como outras iniciativas que compõem o projeto Otics, os mestrandos destacaram a cultura de avaliação demonstrada pelo uso de indicadores para o monitoramento, a ergonomia desses indicadores com o trabalho das equipes e a abrangência das informações e tecnologias utilizadas como pontos fortes do projeto.
Para o Prof. Ferla, o exemplo do Otics-Rio permite demonstrar, por meio do conceito de inteligência de gestão, a “íntima relação que o uso da informação tem com as modelagens tecnoassistenciais adotadas em serviços, redes e sistemas de saúde”. No caso do exemplo destacado, a rápida expansão da cobertura em Saúde da Família chamou a atenção dos participantes, bem como a evidente aproximação entre os serviços e as comunidades às quais pertencem, a qualidade física e tecnológica dos serviços e ainda, a diversificação de ofertas de atenção que as Clínicas da Família dispõem.
A articulação intersetorial nos links com a cultura local e a cidadania foi destacada pelos participantes do curso como parte da inovação tecnoassistencial que se verifica na experiência relatada. Mas o que chamou a atenção dos participantes foi a cultura de avaliação demonstrada pelo uso de indicadores para o monitoramento, a ergonomia desses indicadores com o trabalho das equipes e a abrangência das informações e tecnologias utilizadas.
De acordo com o Prof. Ferla, a experiência do Otics-Rio não apenas permite dar visibilidade a um uso da informação para a gestão não centrada no controle, mas também na educação permanente e no desenvolvimento de novos padrões de inteligência institucional. Além disso, o projeto revela que uma gestão setorial fortalecida pode inovar nas práticas de gestão, de atenção, de formação e de participação.
“Essa experiência demonstra uma mudança na visibilidade externa sobre a informação no SUS. Passamos a ser reconhecidos não apenas pela tradição dos sistemas de informação e pelo tratamento técnico de dados e dos indicadores, mas também pela inteligência de gestão com o uso criativo e inovador de informações em saúde”, explicou o Coordenador do Projeto Otics.
A Universidade de Bolonha tem participado ativamente na formação de trabalhadores e na pesquisa na Região da Emilia-Romana, que se situa ao norte da Itália e cuja capital é Bolonha. No caso da América Latina, a instituição italiana realiza edições anuais do mestrado com a participação de dirigentes dos sistemas de saúde de diferentes países. Nesta quinta edição, nove países da Região têm representantes no curso, que terá uma vivência no sistema de saúde italiano nos meses de janeiro e fevereiro.
Como resultado do relato do Projeto Otics no Mestrado Internacional, foram iniciadas tratativas de cooperação no âmbito do ensino, da pesquisa e da formação de trabalhadores dos sistemas de saúde com a Universidade de Bolonha, assim como com diversos países da América Latina e suas Escolas de Saúde Pública.
OTICS anuncia o seu 1º Concurso de Vídeos em Saúde
Complexo de favelas da Penha ganha nova Clínica da Família
A Clínica da Família Felipe Cardoso foi inaugurada, em dezembro, na Penha, pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC)da cidade do Rio de Janeiro. A 23ª unidade da cidade irá beneficiar 52 mil pessoas no complexo de favelas da Penha, incluindo a Vila Cruzeiro. Com a unidade, a região terá 100% de cobertura de saúde. A nova clínica conta com 13 equipes de Programa de Saúde da Família e cinco de Saúde Bucal, e tem capacidade de realizar 5.200 consultas médicas por mês.
Saiba mais em: http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc/