ANGRA DOS REIS - EDIÇÃO 2016/1

Restrito

Comunidade VER-SUS Angra dos Reis

Quinto dia de vivência

Ellen Mariane Silva Santos 25/01/2016 16:09
O quinto dia de vivência ocorreu na quinta feira, 14 de janeiro de 2016, sendo as unidades visitadas: Hospital Geral da Japuíba, CEM Centro, Santa Casa e Consultório na Rua. A estrutura sede da equipe do consultório na Rua é complicada. Pouco iluminada, não há refrigeração, a área de atendimento é improvisada. Fica o questionamento de que tipo de serviço se oferece para a população de rua? Saúde é um direito e de todos. Fora os problemas estruturais, a equipe dá um show de humanização em Saúde, de profissionalismo e principalmente de cidadania; Uma frase da Médica responsável pelo programa…

O quinto dia de vivência ocorreu na quinta feira, 14 de janeiro de 2016, sendo as unidades visitadas: Hospital Geral da Japuíba, CEM Centro, Santa Casa e Consultório na Rua.

A estrutura sede da equipe do consultório na Rua é complicada. Pouco iluminada, não há refrigeração, a área de atendimento é improvisada.

Fica o questionamento de que tipo de serviço se oferece para a população de rua? Saúde é um direito e de todos. Fora os problemas estruturais, a equipe dá um show de humanização em Saúde, de profissionalismo e principalmente de cidadania;

Uma frase da Médica responsável pelo programa resume esse dia: “Meu trabalho aqui é fazer o que, como cidadã, eu tenho o dever: ajudar os outros. A diferença é que aqui eu sou paga pra fazer o que todo mundo deveria fazer de graça”

A Santa Casa de Angra dos Reis segue a lógica manicomial trancando os pacientes psiquiátricos em uma prisão. Para ter acesso aos pacientes é preciso interfonar para que o enfermeiro abra as portas de uma ala “médica” que nem janelas tem, apenas ladrilhos com buraquinhos na parte superior, bem parecido com o estilo dos manicômios. Há de se repensar URGENTEMENTE o modelo em Saúde Mental que a Santa Casa de Angra faz. Vai contra sujeitos, direitos e a reforma Psiquiátrica.