Iniciamos a vivência hoje visitando o Hospital Geral de Japuíba (HGJ), onde o Dr. Honório nos recepcionou e apresentou o fluxograma do hospital (foto 1).
Foto 1: Hospital Geral de Japuíba
Fonte: arquivo pessoal.
Algumas deficiências observadas no HGJ é devido ao fato de o hospital não ter sido planejado para o serviço de urgência/emergência. O projeto arquitetônico contemplava apenas um hospital eletivo. Logo, com o serviço de urgência/emergência operante, até então não planejado, fez com que alguns recintos fossem adaptados a isso, e com que alguns atendimentos fossem realocados para outras áreas do hospital.
Ao visualizar a estrutura física do hospital, é passado uma impressão de que o HGJ foi planejado para que ser um hospital de referência. Entretanto, pela falta de planejamento quanto a existência do serviço de urgência/emergência fez do HGJ um hospital que oferece um serviço hospitalar mas sem alcançar a potencialidade que o serviço poderia oferecer. O HGJ atende a população de Angra dos Reis, Mangaratiba, Paraty e Rio Claro além da população flutuante frequentadora dessas regiões. É referência em neurocirurgia e ortopedia.
Após a visita do HGJ visitamos a Santa Casa de Misericórdia de Angra dos Reis, que é uma instituição filantrópica que recebe verba municipal (foto 2). Além de manter convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS), atende pacientes particulares e provenientes da saúde suplementar. Atualmente mantem a UTI, clínica médica, UTI neonatal, internação de pacientes psiquiátricos e maternidade.
Foto 2: Santa Casa de Misericórdia de Angra dos Reis
Fonte: arquivo pessoal.
O serviço obstétrico não segue todos parâmetros preconizados pela Rede Cegonha, que objetiva uma reorientação da humanização e acreditação da assistência pré-natal, obstétrica materno infantil. A estrutura física do hospital carece de muitos reparos, sendo que algumas alas hospitalares encontram-se inoperantes após a notificação da Vigilância Sanitária.
No período da tarde visitamos o Centro de Especialidades Médicas Centro (CEM Centro) que é o maior do município e onde apresenta o maior número de atendimento dentre as especialidades médicas (foto 3). Além de ser referência no tratamento de hanseníase e tuberculose. Apresenta vários programas assistenciais. Dentre eles, o Consultório na Rua que futuramente há planejamento para que o mesmo seja realocado no mesmo prédio mas com porta diretamente para a rua, visando uma maior visibilidade do mesmo e redução do preconceito que os pacientes deste programa sofre em relação a toda a população. Outro programa do CEM Centro é o DST AIDS, assistência para pacientes com sorologia positiva para HIV e DST. As únicas especialidades médicas não existentes no serviço são oftalmologia e angiologia. O CEM Centro conta ainda com a Farmácia, única unidade dispensadora do Centro do município e única que realiza a dispensação de medicamentos para hanseníase e tuberculose e psicotrópicos.
Foto 3: CEM Centro
Fonte: arquivo pessoal.