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Modelagens Tecnoassistenciais e Integralidade

Título: MODELAGENS TECNOASSISTENCIAIS E INTEGRALIDADE EM SAÚDE: ANALISANDO A INCORPORAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE LINHAS DE CUIDADO EM SAÚDE MENTAL NOS SUBSISTEMAS PÚBLICO E PRIVADO DE SAÚDE

Autores:
Alcindo Antônio Ferla (UFRGS), Elisabete Bertele (UCS), Margarete Isoton De David (UCS)
Tema:
16. Saúde Suplementar
Resumo:
A diretriz legal da integralidade em saúde tem múltiplos sentidos e efeitos nas práticas cotidianas. Entre esses, a reorganização das modelagens tecnoassistenciais vigentes. Há alguns anos, políticas governamentais buscam a indução de mudanças em direção a padrões ampliados de integralidade. No caso do subsistema privado, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vem implementando políticas com essa configuração. Os estudos sobre aos efeitos dessas políticas no cotidiano do sistema de saúde são muito escassos ou inexistentes.
Os resultados preliminares apresentados neste trabalho compõem projeto maior, que pretende analisar tecnologias de cuidado utilizadas no âmbito da Saúde Suplementar nas Regiões Sul e Norte do Brasil. Neste trabalho o objetivo é identificar e analisar eventos significativos de políticas de cuidado nas trajetórias assistenciais na saúde mental.
O trabalho, de abordagem qualitativa, incluiu a coleta de dados de usuários de serviços de saúde por meio de entrevista com roteiro orientador e o seu tratamento com técnicas de análise de conteúdo, construindo categorias teóricas e empíricas analisadoras das políticas de cuidado oferecidas.
A categorização das respostas aponta para três eixos de análise: acesso aos serviços de saúde mental; conhecimento da rede de serviços de saúde mental e participação; configuração do cuidado: escuta, acolhimento e autonomia do usuário. No primeiro eixo, as categorias teóricas e empíricas identificadas até o momento apontam a oferta ainda embasada em procedimentos biomédicos (consultas e internações psiquiátricas) para as demandas no interior dos serviços privados e uma incipiente oferta de serviços complementares para os usuários atendidos no sistema público. Em relação ao segundo, além da cultura de consumo de procedimentos, percebe-se a emergência de falas com conteúdo associado à expectativa de integralidade na atenção pelos usuários, em particular no que se refere à avaliação crítica do atendimento recebido. Em relação ao terceiro eixo, obteve-se evidências de avaliação positiva dos atendimentos recebidos na rede substitutiva, que mobilizam beneficiários de planos privados a buscarem cuidado na rede pública.
Há evidências de mudanças na percepção sobre os atendimentos recebidos na Saúde Suplementar que movimentam o padrão de cuidado na direção das políticas de regulação do subsetor e a construção de mix público e privado voltados para a integralidade.

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