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Prêmio incentiva uso racional de medicamentos

O Ministério da Saúde – em parceria com o Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (SCTIE) – realizará a IV edição do Prêmio Nacional de Incentivo à Promoção do uso Racional de Medicamentos Lenita Wannmacher.

 

 

 

Os interessados em participar do Prêmio poderão se inscrever no período de 20 de maio a 3 de julho. As inscrições serão efetuadas exclusivamente via internet pelo sistema disponível no site.

Estão aptos a participar estudantes, profissionais de saúde, ou de qualquer área que inscrevam trabalhos ou relatos de experiências exitosas (ou bem sucedidas) de promoção ao uso racional de medicamentos nos serviços de saúde. Neste caso, os trabalhos ou relatos podem ou não ser publicados, texto completo, em revista científica indexada ou anais de congressos científicos. O regulamento para o concurso já está disponível nos sites do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br/comiteurmwww.saude.gov.br/premio).

O Concurso visa incentivar a produção técnica e científica voltada à promoção do uso racional de medicamentos com aplicação no SUS e nos serviços de saúde. “O prêmio nasceu, em 2009, com o objetivo de reconhecer o mérito de trabalhos acadêmicos, científicos e de serviços relacionados com o uso de medicamentos. A premiação também estimula os estudos de maneira que possa incorporá-los em entidades voltadas à promoção do uso racional de medicamentos. A intenção é reforçar e divulgar os trabalhos premiados dos profissionais, no intuito de incentivar sua incorporação pelo SUS e nos serviços de saúde”, enfatiza a farmacêutica e consultora técnica do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Geisa Maria Grijó.

A farmacêutica orienta de que maneira os profissionais da saúde podem colaborar para o uso racional de medicamentos no Brasil. “A primeira etapa está na prescrição médica feita pelos profissionais de saúde, como médicos e dentistas. Essa prescrição deve ser pensada de acordo com o custo e benefício para o paciente. Também é fundamental orientar os usuário quanto a importância de respeitar os horários prescritos, seguir o tratamento até o final. Esses detalhes evitam que o paciente pare de tomar o remédio e piore e que ele se automedique. Desta forma, diminui os custos extras para o serviço de saúde”, explica.

De acordo com a farmacêutica, o uso racional engloba todos os profissionais da saúde em uma linguagem única, no sentido de direcionar o paciente. “A população precisa ter consciência que o medicamento também é um tipo de droga. Em excesso ou sendo mal utilizado, eles podem causar uma série de malefícios à saúde. O usuário é o principal agente de toda essa cadeia da promoção do uso racional de medicamentos”, reforça.

A consultora técnica reforça que a automedicação é prejudicial à saúde e que as pessoas precisam buscar sempre um profissional da área. “Mesmo que seja uma dor de cabeça, não justifica a pessoa achar que se um comprimido não for suficiente deverá tomar um, por exemplo. Isso é arriscado, porque o usuário não tem o conhecimento sobre os sintomas, sobre quais remédios realmente deve tomar e por quanto tempo. Todos esses detalhes são fundamentais”, alerta.

A farmacêutica reforça a importância da orientação de um profissional. “Tomar remédios por conta própria é um prejuízo para o organismo do indivíduo, além de ser um gasto para o próprio serviço de saúde, que precisa entrar com novos medicamentos. Às vezes, a doença poderia ser facilmente tratada, mas em função da automedicação e por conta da falta de conhecimento ela pode agravar o estado de saúde do indivíduo”, finaliza.

Fonte: Érica Santos / Comunicação Interna do Ministério da Saúde

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