13/09/2012 – Governo quer reduzir mortalidade por doenças evitáveis na população indígena
Resumo: Durante a reunião do CNS (Conselho Nacional de Saúde), o secretário especial de Saúde Indígena, Antônio Alves, afirmou que o crescimento da mortalidade por doenças evitáveis na população indígena, verificado nos últimos anos, tem sido alvo de grande preocupação por parte do governo federal. Em relação à Tuberculose, dados do Ministério da Saúde indicam que a prevalência da doença nas aldeias tem sido em torno de 102 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, ao passo que entre populações não-indígenas este índice não ultrapassa 37,9. Além disso, 630 crianças menores de 1 ano, de diversas tribos, morreram no ano passado em decorrência de males que podem ser prevenidos, como doenças respiratórias e diarreicas. De acordo com o último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 896 mil brasileiros se declararam índios, distribuidos entre as 304 etnias existentes no país, dos quais 620 mil moram em aldeias e os demais nas periferias dos centros urbanos. Diante destas circunstâncias, o secretário defendeu ainda a reforma de 414 e a ampliação de 452 estabelecimentos de apoio à saúde indígena, o que representa quase 70% do total de unidades.
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