27/01/2013 – Doenças antigas ainda têm transmissão ativa no Ceará
Resumo: Apesar dos inúmeros avanços da Medicina e do ganho de quase 12 anos na expectativa de vida verificado nas últimas três décadas, patologias antigas relacionadas com as condições básicas de higiene ainda são motivos de preocupação no Ceará. Segundo o Ministério da Saúde (MS), agravos considerados como em processo de erradicação, dentre os quais, o Tracoma, a Esquistossomose, a Doenças de Chagas, a Tuberculose, a Hanseníase e a Leishmaniose, continuam a assolar a população cearense. Segundo boletim epidemiológico mais recente emitido pela Secretaria Estadual de Saúde do Ceará (Sesa), em outubro do ano passado, apenas 19 municípios cearenses não tivera notificações de Tuberculose ao longo do ano. Em relação à Hanseníase, foram diagnosticados 2.003 casos novos somente no primeiro semestre do ano passado, alcançando o coeficiente de detecção geral de 23,7 para cada 100 mil habitantes – taxa considerada bastante elevada para o MS. No caso da Leishmaniose Visceral, o número de óbitos triplicou em 2012, passando de 06 em 2011 para 19 no ano seguinte.
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1227630
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