21/02/2013 – Acidentes com animais peçonhentos: Formulação criada pelo Instituto Butantã acelera tratamento contra picada de abelhas
Resumo: Utilizando como base a imunoterapia, experimentos realizados no Instituto Butantã, em parceria com um grupo internacional de cientistas, possibilitou o desenvolvimento de uma formulação inédita capaz de eliminar mais rapidamente os efeitos causados por picadas de abelhas em pessoas alérgicas ao veneno. A partir de lipídeos naturais, pesquisadores desenvolveram lipossomas capazes de concentrar a substância alergênica (veneno) em seu interior, reduzindo a exposição do organismo a estas substâncias. Para desenvolver as doses experimentais, os pesquisadores utilizaram o veneno total da abelha. Sabe-se que os principais componentes do veneno das abelhas são a fosfolipase, presente em 12%, e a melitina, que representa 50% da composição. Produzidas em laboratório, tais membranas artificiais (lipossomas) mostraram desempenho satisfatório ao encapsular estes alérgenos. De acordo com Maria Helena Bueno, pesquisadora do projeto, os testes realizados com animais mostraram bons resultados e o próximo passo seria realizar o experimento envolvendo humanos. Ainda segundo a pesquisadora, o processo já foi devidamente patenteado.
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